Edema Cerebral


Um edema no corpo humano acontece quando líquidos intracelulares ficam acumulados num local do organismo, ou seja, as células locais não conseguem absorver este líquido corretamente e por isso acabam se acumulando e aumentando o volume no local, formando os inchaços no corpo.

Já o edema cerebral é o aumento do cérebro por causa da retenção de fluidos excessivos nas chamadas câmaras ou ventrículos do cérebro, ou, quando há esta retenção no interior do próprio tecido cerebral, dentro da célula cerebral.

Em sua grande maioria, este tipo de edema, acontece numa determinada área cerebral, e precisa ser contido para não afetar o restante deste órgão. Ao se perceber a presença de um edema os cuidados médicos devem ser procurados imediatamente, pois um diagnóstico rápido poderá ajudar muito, serão tomadas atitudes corretas no intuito de diminuir este edema, permitindo que as sequelas sejam minimizadas.

A hidrocefalia ocorre quando há   excesso de líquido nos ventrículos do cérebro que exerce uma  pressão para fora sobre o tecido cerebral, pressionando-o para o crânio. Por isso quando a criança é ainda pequena e possui fontanelas há possibilidades do cérebro expandir pelas mesmas e aumentar de volume.

As causas  do edema cerebral podem ser: infeções, trauma, acidente vascular cerebral, tumores cerebrais, complicações da diabetes, desequilíbrios químicos, abuso de drogas, pressão arterial extremamente elevada (hipertensão maligna) , ou doença da altitude elevada.

Sintomas: dores de cabeça, tonturas, náuseas, dormência ou fraqueza, perda de coordenação ou equilíbrio, perda da capacidade de ver ou falar, convulsões, letargia, perda de memória, incontinência, e alteração do nível de consciência. Em crianças: as fontanelas inchadas, a cabeça  aumentada no tamanho, o choro  agudo, irritabilidade.

Danos: afeta o tecido cerebral, se não acudir a tempo pode ser danos irreversíveis, tanto físicos como intelectual.

Quando procurar ajuda de médicos: no traumatismo craniano, doença da altitude elevada, febre alta acompanhada de rigidez da nuca, dor de cabeça severa,  ingestão de toxinas conhecidas, mordidas de animais venenosos ou insetos.

No edema cerebral é comum: vômitos, cefaleia (dor de cabeça), edema pupilar (pupila aumentada), crises convulsivas, diminuição da força muscular e até coma.

O tratamento mais adequado é no hospitalar pois a pressão intracraniana precisa ser controlada e a pessoa tem que ficar em observação médica constantemente.

Muitas vezes é necessário fazer craniotomia, isto é a retirada de parte do crânio. Este pedaço retirado fica alojado no abdômen da pessoa para conservação desta parte. Com a abertura deste local no crânio há mais espaço para o cérebro e ele não se comprime e afeta muito menos a pessoa com o edema. Assim que o quadro se estabiliza a parte retirada do crânio é recolocada em seu lugar.